Nos últimos anos, o termo eSIM no Brasil vem aparecendo com frequência nas conversas sobre tecnologia móvel, especialmente entre usuários que buscam mais praticidade e flexibilidade no uso de smartphones. A promessa dessa inovação é simples: eliminar o chip físico que usamos há décadas e, no lugar, oferecer uma solução 100% digital, mais segura e muito mais prática. Mas será que o eSIM no Brasil já está realmente pronto para substituir o velho chip tradicional? Neste guia completo e atualizado para 2025, você vai entender tudo o que precisa saber sobre essa tecnologia.

O que é eSIM, afinal?
eSIM significa Embedded SIM — ou “SIM embutido” em português. Ele nada mais é do que um chip digital que já vem integrado ao seu dispositivo, pronto para ser ativado com um simples escaneamento de QR Code ou inserção de dados fornecidos pela operadora. Em vez de abrir a bandeja do celular e encaixar um nano SIM, você configura tudo nas Configurações do sistema em poucos passos.
Essa tecnologia foi padronizada pela GSMA, a associação global responsável por padronizar redes móveis no mundo todo. O eSIM já é amplamente usado em países como EUA, Alemanha, Japão e Reino Unido. No Brasil, ele começou a ser implementado entre 2019 e 2020, ganhando mais força agora em 2024 e 2025.
Quais aparelhos aceitam eSIM em 2025?
A quantidade de dispositivos compatíveis com eSIM no Brasil aumentou bastante. Hoje, você encontra suporte em celulares, tablets, relógios e até notebooks.
Principais modelos compatíveis:
Apple
- iPhone XR, XS, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 (todos os modelos);
- iPad Pro (3ª geração ou superior), iPad Air e Mini recentes;
- Apple Watch com conectividade celular (Series 3 em diante).
Samsung
- Galaxy S20, S21, S22, S23 e S24;
- Z Fold 2 em diante e Z Flip;
- Galaxy Watch 4 LTE e superiores.
Motorola
- Razr 5G, Edge 30 e Edge 40 Pro.
Outros
- Google Pixel 4 ou superior;
- Xiaomi 13 Pro, 12T Pro e modelos importados;
- Notebooks Lenovo com Windows 11 e suporte LTE;
- Alguns modelos da HP Elite e Dell Latitude.
Dica: mesmo que o modelo seja compatível, a versão vendida no Brasil pode ter limitações — verifique isso antes de ativar.
Como ativar eSIM no Brasil?
O processo pode parecer técnico, mas é bem simples. Veja como funciona:
- Solicite a ativação do eSIM na sua operadora (pode ser pelo app, site ou presencialmente);
- A operadora fornecerá um QR Code com as configurações da linha;
- No celular, vá em Configurações > Celular > Adicionar plano celular;
- Escaneie o QR Code e pronto — sua linha estará ativa no eSIM.
Você pode usar dois chips ao mesmo tempo (eSIM + físico) ou até dois perfis de eSIM se o aparelho suportar. Ótimo para quem tem número pessoal e profissional.
Quais operadoras oferecem eSIM no Brasil?
Atualmente, as principais operadoras brasileiras já disponibilizam o serviço:
- Vivo – ampla cobertura e suporte via app Minha Vivo;
- Claro – atendimento online e lojas físicas;
- TIM – permite ativar via QR Code na loja ou no app;
- Algar – disponível em algumas regiões;
- Datora e Surf Telecom – atuam em planos corporativos e IoT.
Além delas, operadoras internacionais e digitais como Airalo, Ubigi, Yesim e Holafly são ótimas opções para viagens internacionais. Basta baixar o app, escolher o plano e ativar.
Quanto custa usar eSIM em 2024?
Boa notícia: a ativação do eSIM, na maioria das operadoras brasileiras, não tem custo adicional. Veja uma média:
- Plano pré-pago: ativação gratuita + créditos normais;
- Plano controle/pós-pago: sem taxas extras;
- Airalo (internacional):
- EUA: 1 GB por 7 dias = R$ 20 a R$ 25;
- Europa: 5 GB por 30 dias = R$ 65 a R$ 80;
- Global: 10 GB por até 60 dias = R$ 180 a R$ 250.
Esses planos internacionais são uma mão na roda pra quem quer fugir do roaming, que ainda é bem caro em operadoras brasileiras.
Quais são as principais vantagens do eSIM?
- Mais praticidade: sem trocar chip físico, sem quebrar bandeja;
- Ideal para dual SIM: mantenha número pessoal e do trabalho ativos ao mesmo tempo;
- Mais segurança: em caso de roubo, o eSIM não pode ser retirado fisicamente;
- Mais espaço interno: permite designs mais finos e eficientes;
- Perfeito para viagens: contrate planos locais em poucos minutos;
- Menos lixo eletrônico: ajuda na redução de plásticos e resíduos.
E as desvantagens?
- Aparelhos compatíveis ainda são caros;
- Trocar de celular pode ser burocrático (algumas operadoras exigem visita à loja);
- Nem todas as operadoras têm processo digital 100% funcional;
- Incompatibilidade com alguns modelos nacionais.
eSIM em smartwatches, tablets e IoT
Você já viu um relógio receber ligação ou mandar mensagem sem estar pareado com o celular? Provavelmente, era um smartwatch com eSIM. Modelos como o Apple Watch e o Galaxy Watch com LTE usam essa tecnologia para operar de forma autônoma.
O mesmo vale para tablets com conectividade 4G/5G e para carros conectados, rastreadores, drones e dispositivos de agricultura e logística — tudo isso se beneficia do eSIM, principalmente no setor de Internet das Coisas (IoT).
Vale a pena usar eSIM no Brasil?
Sim, principalmente se você:
- Quer praticidade e rapidez para mudar de operadora;
- Viaja muito e quer evitar o custo do roaming;
- Usa dois chips e quer mais liberdade;
- Tem um smartwatch com LTE;
- Quer mais segurança em caso de perda ou roubo do celular.
A tendência global é clara: chips físicos estão com os dias contados. O iPhone 14 e 15 vendidos nos EUA já nem têm mais bandeja para SIM card — tudo é via eSIM. Com o tempo, isso deve se tornar padrão também no Brasil.
Conclusão
O eSIM no Brasil ainda está em fase de adoção, mas vem ganhando força. Para quem já tem um aparelho compatível, vale a pena experimentar — a configuração é simples, o custo é baixo (ou nulo), e os benefícios são reais.
A tecnologia é madura, confiável e já virou rotina em diversos países. Se você busca mais praticidade, flexibilidade e segurança, o eSIM é, sem dúvida, um ótimo passo para a sua vida digital em 2025.
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